Na 1ª reunião, empreiteiras e promotor não chegam a acordo

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Por Bruno Tavares
Atualização:

A primeira reunião entre representantes de empreiteiras e o Ministério Público Eleitoral (MPE) sobre métodos de controle de doações para campanhas terminou sem acordo. As empresas alegam que, individualmente, não têm como firmar compromisso, sob risco de serem prejudicadas em eventuais negócios com o poder público. Uma das estratégias estudadas pelo promotor Maurício Lopes seria negociar com associações que representam o setor, assim como fez com a Associação Imobiliária Brasileira (AIB), que assinou termo em que se compromete a nunca mais fazer contribuições para candidatos ou partidos. O Estado consultou ontem uma das associações que representam as empreiteiras investigadas pelo MPE e seus representantes dizem preferir "manter a lei como está". Na visão de um dirigente, a lei atual protege as empreiteiras, uma vez que estabelece limite para doações (2% do faturamento bruto). Segundo a fonte, isso criaria uma "via livre", sem regras claras. Ao contrário do que informou anteontem o Estado, a construtora CR Almeida não integra o Grupo CCR.

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