30 de julho de 2011 | 00h00
A medida é necessária, na avaliação do Palácio do Planalto, porque os diretores efetivos indicados precisarão passar por sabatina no Senado, o que atrasará a posse deles no lugar dos dirigentes afastados.
"Após as demissões, temos necessidade de garantir condições para que a administração do órgão possa ocorrer de forma regular", explicou ontem o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. "O decreto dá condições ao Conselho de Administração do Dnit para designar, em condições específicas e em caráter transitório, até que sejam nomeados os novos diretores."
Efetivos. De acordo com o ministro dos Transportes, a presidente Dilma Rousseff pretende indicar na semana que vem os diretores efetivos do Dnit, entre eles o novo diretor-geral, vaga que era anteriormente ocupada por Luiz Antônio Pagot, que acabou afastado em meio à crise. "A expectativa é de que já se possa ter qual é o time de diretores para ser encaminhado para apreciação da Comissão de Infraestrutura do Senado", afirmou o ministro. "Já estamos saindo da crise."
A iniciativa de conceder ao Conselho de Administração do Dnit poderes para escolher uma diretoria temporária é apenas um instrumento para o próprio ministro escolher nomes de confiança durante essa fase de transição. O conselho é presidido pelo secretário executivo do Ministério dos Transportes, Miguel Masella, braço direito de Paulo Sérgio Passos na pasta. O colegiado ainda é composto por representantes dos Ministérios do Planejamento, da Fazenda e da própria pasta dos Transportes.
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