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''''Não sabia que o negócio era dele'''', diz subprefeito

Por Ana Carolina Moreno
Atualização:

O subprefeito da Mooca, Eduardo Odloak, que manifestou aval ao Shopping Pari, conforme o Estado revelou na edição de anteontem, disse ontem que quando apoiou o empreendimento ainda não sabia das irregularidades existentes: Quando o senhor disse que apoiava o shopping popular, sabia que a obra do Shopping Pari estava irregular? Não, como o processo estava em obra, ele não tinha voltado para a subprefeitura, então tínhamos um apanhado bem distante do processo. Por isso, eu precisava da Secretaria de Habitação (Sehab) presente no local, porque as plantas estão com eles, para ver se tomávamos providências. O senhor ainda apóia o Shopping Pari? Nós somos a favor de qualquer shopping popular como uma alternativa para os ambulantes: é tirar das ruas e dar um trabalho com dignidade. Agora, o que não dá é confinar o problema, tirar a pirataria das ruas e colocar em um shopping. O senhor sabia que a empresa Calinda era de propriedade de Law Kin Chong? Até então não tínhamos a menor idéia de que a empresa era dele. Eles se aproximaram da gente e fizeram reunião (há dois meses). Pedi que viessem para avaliar o número de vagas para camelôs na região. A preocupação era verificar a oferta de vaga para os ambulantes. O senhor chegou a vistoriar o prédio em reforma? Depois da reunião, passamos em vários locais. Passamos na frente deste (Shopping Pari) e de outros, mas não lembro em que situação, só lembro que estavam fazendo garagem de ônibus. Depois disso é que fiquei sabendo que o proprietário tem relação com o Law. O sr. ficou surpreso com o volume de mercadoria achado? Foi surpreendente. Se antes de abrirem eles já estavam dispostos a guardar produtos piratas, imagine se abrissem?

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