
27 de novembro de 2010 | 00h00
"Deixo a Presidência certo de que não fizemos tudo o que tínhamos que fazer, mas que fizemos tudo o que era possível fazer", afirmou. "Vou continuar fazendo política. Não pensem que vão se livrar de mim. As experiências bem-sucedidas precisam ser socializadas pro mundo inteiro", completou, referindo-se ao Bolsa Família e a outros programas sociais de seu governo.
Lula deixou o encontro antes de seu término - comportamento repetido em quase todas as reuniões de cúpula anteriores nas quais participou. Ao iniciar o improviso, alegou estar atrasado em uma hora para compromissos que tinha agendado em Manaus (AM).
Em sua fala, descartou uma das alternativas que faziam parte das especulações sobre seu destino, no ano que vem, ao pedir o voto dos países da Unasul para a candidatura de José Graziano para a direção-geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O nome de Lula era um dos cotados para o cargo.
As homenagens ao presidente começaram na noite de quinta-feira, quando recebeu a mais alta condecoração do presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, economista de origem indiana formado da antiga União Soviética.
Ontem, na saída da cerimônia, Lula facilitou a abordagem de brasileiros residentes na Guiana, em uma de suas características cenas de contato direto com o eleitor. Vestido com o paletó presenteado por Evo Morales, da Bolívia, e com uma toalha de mão para enxugar o suor, deixou-se fotografar, conversou, pegou uma criança no colo e espalhou beijos e abraços até para jornalistas
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