
04 de junho de 2009 | 12h19
A Marinha informou na manhã desta quinta-feira, 4, que mais uma embarcação chegou ao local das buscas e foram achados novos destroços do Airbus da Air France durante a madrugada. A fragata "Constituição", com 200 marinheiros, se junta a outras duas embarcações que trabalham na região a cerca de 650 quilômetros de Fernando de Noronha. As equipes devem atuar num raio de 230 quilômetros. Mais um navio brasileiro, o "Bozízio", chegará à região nas próximas horas para integrar-se às operações.
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A prioridade das equipes neste quarto dia de buscas será o recolhimento de destroços do Airbus, uma vez que não foram achados corpos na região até agora, informou a Força Aérea Brasileira (FAB) nesta quinta-feira. No entanto, se forem encontrados corpos dos passageiros, eles voltam a ser prioridade e devem ser recolhidos imediatamente, afirma o tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
Durante as buscas realizadas na madrugada, a Aeronave R-99, da FAB, identificou novos pontos em que estão flutuando destroços, desta vez a sudoeste das ilhas de São Pedro e São Paulo. Outros cinco aviões militares também decolaram de Natal com destino à área. Trata-se de três cargueiros Hércules C-130, um P-3 Orion, da Força Aérea dos Estados Unidos, e um Falcon, francês. No total, 11 aeronaves estão mobilizadas nas operações de buscas na região.
Divulgação FAB - Novas manchas de óleo são localizadas no oceano
Pela primeira vez durante as operações, segundo a nota do Comando da Aeronáutica, o helicóptero H-60 Black Hawk, o mais moderno da FAB, participa das buscas. Ele opera na área do Arquipélago de Fernando de Noronha. Os aviões envolvidos nas operações, além de estarem encarregados de fazer a confirmação visual da localização dos destroços detectados pelo radar, coordenam o direcionamento des dois navios da Marinha brasileira que estão na área para que estes possam se aproximar dos destroços e recolhê-los.
Entre as partes encontradas no mar na quarta-feira estava uma peça com 7 metros de diâmetro que, segundo a FAB, seria da fuselagem do Airbus A330. Também já foram avistados um assento de avião, pequenos pedaços brancos e uma bóia laranja. De acordo com a agência francesa responsável pela investigação das causas do acidente, o desastre pode permanecer um mistério, já que são remotas as chances de se encontrar as caixas-pretas no fundo do mar.
O voo AF 447 tinha 216 passageiros de 32 nacionalidades, incluindo sete crianças e um bebê. Segundo a Air France, 61 eram franceses, 58 brasileiros e 26 alemães. Dos 12 tripulantes, um era brasileiro e os demais franceses.
(Com Reuters)
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