As negociações com os 286 presos do Bloco Um da Casa de Detenção Provisória, em Aparecida de Goiânia (GO), que estão rebelados desde o início da tarde, prosseguem amanhã. Eles aproveitaram o dia de visitas e fizeram quase 300 reféns - sendo dois agentes penitenciários e 245 familiares adultos mais uma quantidade não informada de crianças. A rebelião teria ocorrido porque a direção do presídio decidiu cortar regalias dos detentos, como o uso de telefone celular, e reduzir o período do horário de visitas. De acordo com o assessor de comunicação da polícia militar, major Carlos Antonio Elias, o clima do início da rebelião foi tenso, mas agora está mais calmo. O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) foi colocado de prontidão porque um dos agentes penitenciários estaria muito ferido. O secretário de Segurança Pública de Goiás, Demóstenes Xavier Torres, foi ao local da rebelião para negociar a libertação dos reféns, mas não houve acordo.