15 de agosto de 2010 | 00h00
Em alguns países, como Bélgica e França, o governo subsidia até a impressão de folhetos de campanha e os selos para enviar correspondência eleitoral. No Japão, cada candidato à Câmara Baixa pode enviar até 35 mil cartões postais de campanha, de graça. Além disso, cada concorrente pode veicular cinco anúncios pagos pelo governo no jornal que quiser. No México, há isenção de imposto IVA sobre materiais impressos e audiovisuais de campanha, além de gastos com correio. Na Alemanha, Espanha e República Tcheca, o governo paga pelo aluguel de outdoors. No México, como no Brasil, o governo paga as emissoras pelo tempo de TV usado pela propaganda eleitoral gratuita.
Nas eleições presidenciais de 2000 na Sérvia, o partido da oposição tinha de veicular sua propaganda ao mesmo tempo que a novela mais popular do país.
Na Turquia, há regras estritas sobre o formato da propaganda, para que um partido com mais caixa não tenha uma grande vantagem sobre candidatos com menor arrecadação. Todos os candidatos precisam aparecer na propaganda de terno ou tailleur, e os homens de gravata. Só a bandeira da Turquia e o emblema do país podem aparecer no fundo.
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