09 de julho de 2010 | 00h00
As grandes distâncias a serem percorridas pelos candidatos e seus cabos eleitorais, além do tamanho do Pará, segundo maior Estado do País em extensão territorial, também justificariam o volume de gastos, segundo a assessoria da governadora.
Ana Júlia tem hoje um avião à disposição, mas ela não poderá usá-lo por causa da legislação eleitoral. Como candidata, o partido terá de contratar um avião só para os seus deslocamentos eleitorais pelo Estado. Mais um argumento usado pelos petistas para as elevadas despesas na disputa paraense.
O coordenador da campanha, o ex-secretário de governo André Farias, discorda da relação entre gastos eleitorais e a miséria do povo do Estado. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra", diz ele. E justifica: "O custo do transporte, no Pará, é um dos mais altos do País. Só de avião, para atravessar o Marajó, uma das regiões mais pobres do País, gasta-se 1h40. E a miséria está sendo combatida pelo governo PT, que já melhorou muito os índices que eram negativos".
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