No PR, queda de monomotor deixa 5 mortos

Avião saiu de Sonora (MS) e ia para Arapongas, no norte do Estado, com três pessoas da mesma família

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Por Julio Cesar Lima e CURITIBA
Atualização:

Um monomotor, modelo BE-35 Beechcraft e prefixo PT-LUQ, caiu na manhã de ontem no pátio da Escola Municipal Ilda Campano Santini, no Jardim Maringá, em Paranavaí, a 504 km de Curitiba. Os cinco ocupantes da aeronave morreram - três da mesma família. Ninguém em terra foi atingido. O avião vinha de Sonora, em Mato Grosso do Sul, e seguia para Arapongas, no norte paranaense. A Aeronáutica vai investigar o que aconteceu, mas a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já informou que a documentação do avião estava regularizada. As vítimas foram resgatadas pela Polícia Militar e encaminhadas para o Instituto Médico-Legal (IML) de Paranavaí. De acordo com a PM, morreram no local o piloto Flávio Marcelo dos Santos, de 42 anos, o técnico agrícola Rômulo César Fernandez, de 37, o empresário Adriano Romera, de 66, sua mulher, Siolmar, de 59, e o sobrinho, João, de 47. Fontes da Aeronáutica informaram que toda a documentação do piloto estava em ordem. Os corpos foram reconhecidos ontem e familiares das vítimas saíram de Arapongas à noite para organizar o velório. Adriano Romero era proprietário do grupo Simbal, fabricante e atacadista de móveis e eletrodomésticos. Também era dono da rede de lojas Romera. Hoje, o monomotor será avaliado por técnicos do Serviço Regional de Investigações e Prevenções de Acidentes Aeronáuticos (Seripa-5), que tem sede em Porto Alegre (RS). O objetivo é diagnosticar as condições do aparelho e as possíveis causas da queda. Segundo o PM Rubens Faccin, que registrou o caso, chovia muito na hora do acidente e pode ter havido uma tentativa fracassada de pouso. "Pelo trajeto que faziam, tudo indica que eles tenham tentado ir para o aeroporto local, como precaução." Havia informações ainda de que o avião teria partido de Arapongas para Rondonópolis (MT), na quinta-feira, às 11h25, e deveria retornar ontem no mesmo horário. COLABORARAM RENATO MACHADO e EDISON VEIGA

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