Nota Fiscal Paulista

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Por Redação
Atualização:

A Secretaria da Fazenda demora ou "esquece" de liberar os créditos pertinentes da Nota Fiscal Paulista (NFP). Só liberaram R$ 56,91 de janeiro a julho e tenho de receber R$ 171,20, que estão classificados como "a calcular", ou seja, as notas fiscais foram emitidas e registradas, mas há morosidade no sistema. ANGELO MIGUEL LOPES MARTIN São Paulo A Assessoria de Comunicação da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo diz que a liberação dos créditos do leitor está dentro do que a legislação da NFP prevê. A secretaria explica que os créditos gerados entre os meses de janeiro e junho de cada ano são liberados em outubro do mesmo ano (o que ocorreu com os R$ 56,91 do leitor). Já os créditos relativos aos meses de julho a dezembro ficam disponíveis a partir do mês de abril do ano seguinte (os R$ 171,20 citados). Quanto aos créditos a calcular, diz, os estabelecimentos comerciais têm o prazo do dia 10 ao dia 19 do mês subseqüente ao da emissão para fazer o registro dos cupons e notas fiscais, porém os créditos não aparecem de imediato. A partir do registro do documento fiscal, o valor dos créditos ficará constando como "a calcular", depois como "provisório" e, finalmente, como "definitivo". Esse processo demora 90 dias, esclarece, porque os créditos são calculados após o pagamento do imposto pelo estabelecimento comercial e varia de acordo com a mercadoria comercializada. Leitor contesta: Caso eu tivesse cadastrado Renavam para pagar o IPVA com esses créditos, então o pagamento seria efetuado apenas em abril de 2009, com 2 meses de atraso e juros? Inspeção só para 43% Somente 43% da frota que circula na capital irá se submeter à inspeção veicular, já que os outros 57% são de outros municípios, diz matéria do Estado (15/12, C1). Como já se noticiou que metade da frota da cidade está irregular, não pagando IPVA, multas, etc., é de se concluir que não irão fazer a inspeção, certo? E nós vamos pagar a conta, prefeito Kassab? É a classe média de novo contribuindo com as burras do Município. Já estou pensando em como fazer para mudar meu carro de domicílio. RICARDO CARLOS KOCH São Paulo Uma série de erros Em 12 de novembro recebi uma notificação da Serasa determinando que eu entrasse em contato com a Eletropaulo, pois teria uma dívida de R$ 197,25, com vencimento em 15 de outubro. A partir daí a Eletropaulo cometeu uma série de erros. O aviso da Serasa foi enviado a um imóvel de minha propriedade situado na Rua Conselheiro Furtado, que se encontra locado. Após comparecer na agência da Eletropaulo, verifiquei que a cobrança era de outro imóvel meu, também locado, localizado na Rua da Consolação. Mas essa conta foi paga! Ora, enviaram uma cobrança de uma conta quitada, remetendo o aviso da possível dívida para um outro endereço. Se o locatário não me entregasse a correspondência, como ficaria a questão? E, se a conta estava quitada, qual o motivo da notificação da Serasa? Por que não a enviaram para o local da cobrança? ANTONIO DE N. MIRAGAIA JUNIOR São Paulo A AES Eletropaulo informa que as notificações da distribuidora são entregues no endereço que consta no cadastro como "endereço de correspondência". A concessionária esclarece que, caso o cliente necessite, basta entrar em contato com a Central de Atendimento, no telefone 0800 7272 120, ou comparecer na Loja de Atendimento mais próxima (o endereço está impresso na conta de energia elétrica) e solicitar a alteração do endereço de correspondência. Nenhuma melhoria No domingo passado, dia 14 de dezembro, a tarifa de ônibus na região do ABC Paulista aumentou de R$ 2,30 para R$ 2,50. Mas os ônibus são precários, velhos, sem segurança e não há horário certo para as viagens. Acho o aumento um absurdo ao comparar o transporte público da região com o da capital, que cruza toda a cidade por horas e tem sistema de integração (Bilhete Único). A tarifa das linhas administradas pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu) é calculada pela quilometragem. Comparando é até mais barata! Os veículos da Eaosa, Viação Ribeirão Pires, Viação São Camilo, Eusa, Viação Januária, Viação Barão de Mauá, entre outros, estão sem manutenção. Há ônibus com mais de 20 anos que quebram nas ruas. Para fazer um reajuste, deve-se analisar os custos fixos e variáveis, o tipo e a idade da frota, entre outros, mas também renovar a frota, o que não foi feito. PAULO LIMA Mauá As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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