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Nota sobe e lixão segue em Itapetininga

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

Em 10 de novembro, técnicos da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) avaliaram o aterro sanitário de Itapetininga como muito próximo do adequado. O aterro, que até então tinha uma das piores avaliações no Índice de Qualidade dos Resíduos (IQR), com 0,5 numa escala de 0 a 10, e estava para ser interditado, teve nota 7,9 e quase ficou entre os melhores. Em 27 de fevereiro, o Estado constatou que o aterro continuava como lixão a céu aberto, atraindo cães, moscas e urubus. Havia sujeira em acessos e a água drenada para um córrego estava enegrecida de chorume. Para justificar a nota, a Cetesb informou que a prefeitura impermeabilizou a lagoa de chorume, colocou cerca, balança de pesagem e ativou um sistema de drenagem de gases. A nota leva em conta, entre outros itens, o aspecto geral, o lixo descoberto, presença de moscas e urubus e drenagem da chuva. Os aterros com nota de 0 a 6 são considerados inadequados. De 6,1 a 8, são controlados e, de 8,1 a 10, adequados. Apesar do 0,5, o aterro de Itapetininga não foi fechado, como o de Monte Alto, que tinha 2,5. O prefeito Roberto Ramalho (PMDB) se mobilizou contra a interdição, se reuniu em novembro com o secretário estadual do Meio Ambiente, Francisco Graziano Neto, e pediu ajuda para um novo aterro na cidade. O espaço ocupará 30 hectares.

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