
29 de agosto de 2011 | 10h16
SÃO PAULO - Aumentou o número de juízes ameaçados no País, de acordo com lista divulgada pela Corregedoria Nacional de Justiça na última quinta-feira. No início de agosto, a lista apontava que 100 magistrados têm a vida em risco. Na última lista, foram notificados 134 juízes nesta situação, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Em junho, a ministra Eliana Calmon, corregedora nacional de justiça, pediu aos tribunais estaduais (TJs) e aos tribunais regionais federais (TRFs) que encaminhasse um balanço atualizado sobre seus magistrados, indicando os que sofrem algum tipo de ameaça. Até a divulgação da lista anterior, nem todos os tribunais haviam respondido. Os primeiros tribunais a informarem quantos juízes estão em situação de risco foram os de Alagoas, Minas Gerais, Mato Grosso e Rondônia. Os 34 nomes de magistrados acrescentados ao balanço do CNJ são de Alagoas, Amazonas, Minas Gerais, Paraná, Mato Grosso e Rondônia.
Segundo o CNJ, apesar de a Corregedoria Nacional de Justiça já estar trabalhando em um plano de segurança para os magistrados desde junho, com o levantamento dos que se encontram ameaçados e em situação de risco, o assassinato da juíza Patrícia Acioli no início do mês, no Rio de Janeiro, foi um grande impulso nesse trabalho.
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