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Número 2 da PF é preso em investigação sobre empresa de Eike

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Por Redação
Atualização:

O diretor executivo da Polícia Federal, Romero Menezes, foi preso em seu gabinete nesta terça-feira em um desdobramento da operação Toque de Midas, que investiga supostas irregularidades cometidas por companhias do empresário Eike Batista, informou a assessoria de imprensa do órgão. De acordo com a Procuradoria Geral da República, além de Menezes também foram presos o irmão do diretor executivo José Gomes de Menezes Júnior e Renato Camargo dos Santos, diretor da empresa MMX, de propriedade de Eike. Ainda segundo a PGR, as prisões ocorreram como resultado de um inquérito aberto sobre o vazamento de informações da operação Toque de Midas, que investiga irregularidades na licitação de uma estrada de ferro no Amapá, vencida pela MMX. "As investigações identificaram indícios de prática de advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados junto à administração pública), corrupção passiva e tráfico de influência entre funcionário do grupo EBX (holding de Eike Batista), de uma empresa prestadora de serviço e do diretor executivo da Polícia Federal", informou a PF em nota. A operação Toque de Midas foi deflagrada em julho. Na ocasião, foi realizada uma operação de busca e apreensão na casa e em alguns escritórios de Eike, que também é dono da OGX, mas nenhuma prisão foi realizada. Também nessa época, a MMX negou a existência de irregularidades. (Reportagem de Eduardo Simões)

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