
11 de fevereiro de 2013 | 11h32
Também em Florianópolis, às 6h20h desta segunda, dois adolescentes armados com um facão, renderam o motorista e o cobrador de um ônibus da empresa Estrela, obrigando-os a sair para em seguida atear fogo no coletivo que foi totalmente destruído. A empresa suspendeu o serviço no bairro até terça-feira. As chamas atingiram a rede e o fornecimento de energia foi interrompido por cerca de duas horas. No mesmo bairro Abraão, às 11h42 de domingo, dois homens atiraram um rojão na frente da Base Operacional da Polícia Militar. A PM conseguiu prender um homem de 24 anos suspeito pelo atentado. Ele tem diversas passagens por tráfico de drogas e roubo, mas que estava em liberdade condicional..
As ações criminosas se seguiram na manhã desta segunda com ataques em outras regiões do Estado. Às 06h05, em Palhoça, um homem ateou fogo em uma sala da 24ª Vara do Cartório Eleitoral provocando pequenos danos. Em Criciúma, às 21h20 de domingo, uma viatura da PM foi alvo de pedradas e um disparo de arma de fogo enquanto fazia escolta a um ônibus. Ninguém ficou ferido e os autores não foram presos. Em São Miguel do Oeste, próximo à fronteira com a Argentina, um ônibus escolar foi incendiado no pátio de uma empresa. O veículo foi totalmente queimado e as chamas atingiram também parte de uma carreta que estava estacionada ao lado do ônibus.
A segunda onda de atentados em Santa Catarina, que já dura 13 dias, é um protesto contra o sistema disciplinar teve um trégua apenas no sábado. A PM já identificou 130 envolvidos na onda, sendo que prendeu 31. Pelo menos 17 deles são adolescentes. Além de ônibus, os alvos das ações criminosas são, preferencialmente, aqueles que tenham relação direta com o sistema de segurança pública, entre os quais instalações da Polícia Civil, do Departamento Prisional (Deap) e viaturas. Residências de agentes penitenciários também estão entre os alvos do bandidos.
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