OAB paulista cobra providências do governo

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Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da OAB-SP, Carlos Miguel Aidar, classificou de "ignominioso e covarde" o assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. Em nota oficial divulgada hoje, ele cobrou do governador Geraldo Alckmin providências emergenciais para esclarecer o crime e combater a violência e criticou o secretário de Segurança Pública, Marco Vinício Petrelluzzi, a quem acusou de omissão. Eis a íntegra da nota da OAB-SP: A Sociedade Paulista entra mais uma vez em estado de perplexidade ante a violência que se abateu sobre um dos mais destacados quadros da política do Estado, o prefeito Celso Augusto Daniel, de Santo André. Seu seqüestro e assassinato, ignominioso e covarde, demonstram a ineficácia da atual política de segurança pública de São Paulo. Diante do ocorrido, a Seccional Paulista da Ordem dos Advogados do Brasil conclama o governador do Estado a tomar enérgicas providências no sentido de encontrar e punir os responsáveis por mais esse crime bárbaro, sob pena de ver desmoralizada sua autoridade. Há meses a OAB-SP vem promovendo, sem sucesso, reiterados convites ao secretário de Segurança Pública Marco Vinício Petrelluzzi para debater a questão premente do recrudescimento da violência em todo o Estado. A ampliação do número de seqüestros, cada dia mais violentos, em São Paulo é uma preocupação antecedente a este desfecho tráfico, tanto que a Ordem agendou para esta semana um amplo debate com autoridades e especialistas sobre a questão, do qual a sociedade é parte importantíssima e que precisa estar mobilizada e participante. A OAB-SP espera do novo secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, e seu adjunto, Marcelo Martins de Oliveira, integrante do Conselho Seccional, uma resposta emergencial e eficiente no combate à violência e à impunidade. Como medidas iniciais, sugerimos que seja aumentado o efetivo de 5 mil homens da Polícia Militar nas ruas, agregando-se a este policiamento ostensivo milhares de policiais, hoje, lotados em gabinetes, estimular o disque-denúncia e vencer o despreparo da estrutura policial.

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