PUBLICIDADE

Obras da Linha 4 ficarão suspensas por falta de segurança

Ministério Público, Metrô, Consórcio Via Amarela e IPT definiram suspensão até que todas as medidas para garantir segurança de operários sejam tomadas

Por Agencia Estado
Atualização:

Todas as obras da Linha 4-Amarela serão paralisadas. Após quase 19 horas de reunião, entre representantes do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), o Consórcio Via Amarela, a Companhia do Metrô e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi determinado um acordo que deverá paralisar o andamento das obras da Linha Amarela até que sejam tomadas medidas para garantir a segurança. Os representantes assinaram um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC), o qual a Agência Estado teve acesso. A reunião, que iniciou às 13h30 de quarta-feira, 14, foi feita na sede do Ministério Público e só acabou por volta das 8h15 desta quinta-feira, 15. Diante da ocorrência do acidente no canteiro de obras da futura Estação Pinheiros, dia 12 de janeiro, que resultou na morte de sete pessoas, e das informações veiculadas na última segunda-feira no Jornal Nacional, da TV Globo, apontando falhas nas soldagens realizadas na estrutura metálica da futura Estação Fradique Coutinho, foi reconhecido, no acordo, pelo consórcio e pelo Metrô que há necessidade de verificar as condições de segurança para que se possa dar continuidade às obras. O acordo diz que o consórcio se obriga a paralisar a execução de escavações nas frentes de túneis dos trechos que envolvem as futuras estações Morumbi e Pinheiros. O TAC obriga ainda que Consórcio Via Amarela paralise as atividades, além das já citadas, também nas futuras estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis. Segundo o acordo, na Estação Fradique Coutinho está autorizado a continuidade das atividades que se referem ao reforço das soldagens para garantir a segurança da obra. Para continuidade da obra, o consórcio deverá apresentar Laudos de Verificação Técnica, correspondentes a cada frente de obra, em um prazo máximo de 14 dias, a ser elaborado por empresa contratada pelo próprio consórcio e aprovada pelo Metrô. O IPT deverá ser contratado para realizar auditoria de cada um dos laudos apresentados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.