Obras da Linha Amarela

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Por Redação
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As escavações dos túneis da Linha 4-Amarela do Metrô estão chegando ao fim, mas o rastro de destruição é grande. Logo no início das obras, o buraco da Marginal do Pinheiros ceifou sete vidas e resultou em inquérito policial e indiciamento por homicídio culposo dos responsáveis. Depois seguiram as explosões rumo à Vila Sônia, que duraram cerca de três anos e terminaram em 2008, deixando muitas casas com rachaduras, trincas e desníveis. É o caso de minha residência, na Rua Valdomiro Fleury, 215, Butantã. Embora esteja muito próxima à Avenida Francisco Morato, o Consórcio Via Amarela afirmou que a casa não está localizada na área de influência das obras, apesar de, no mesmo quarteirão, 7 das 10 casas terem passado ou estarem passando por reformas patrocinadas pelo Consórcio. Em outra afirmação, disseram que a casa foi danificada pela ação do tempo. Mas a construção vizinha, por exemplo, totalmente reformada há quatro anos, apresentou problemas ainda mais sérios de trincas e rachaduras. CYRO QUEIROZ FIUZA São Paulo O Consórcio Via Amarela informa que possíveis movimentações nos imóveis do entorno das obras são monitoradas constantemente por equipes especializadas. Caso seja comprovado que as eventuais alterações foram causadas pelas obras da Linha 4, os imóveis serão reparados pelo Consórcio. Informa que as alterações encontradas no imóvel do sr. Fiúza não têm relação com as obras da Linha 4-Amarela do Metro. O imóvel em questão está fora da área de influência das obras, estabelecida pelas condições de projeto das obras subterrâneas. Nem tão ?gold? assim Sou assinante do Pacote Gold (o mais completo) da NET há aproximadamente dois anos, além de ser assinante do NET fone e do Virtua. Assim que ficou disponível, comprei um aparelho HDTV por R$ 799. Fui informado de que haveria um serviço de gravação digital, mas, quando ficou disponível, meses depois, foi liberado só para "degustação" e, se o quisesse, teria de pagar mais R$ 19,90 por mês. Alguns meses depois, os canais Telecine HD, Net Geo e Fox HD ficaram disponíveis, mas não fui contemplado com esses novos canais porque, para assisti-los, teria de pagar mais R$ 9,90 por mês. Sinto-me enganado pois paguei caro por esse aparelho e só posso assistir à Globo, MTV, RedeTV e Band. Para os outros canais, dos quais sempre fui assinante, tenho de pagar taxas extras. Qualquer dia desses a NET irá cobrar por um simples uso de controle remoto! Não entendo qual a lógica, por isso peço esclarecimentos e gostaria de saber qual é a posição do Procon sobre o assunto. LUIS FERNANDO A. MIGUEL São Paulo A NET esclarece que entrou em contato com o sr. Miguel, no dia 15 de julho, e prestou os esclarecimentos dos procedimentos da empresa. O leitor comenta: Informo que, apesar dos esclarecimentos, não estou satisfeito e continuo não concordando com os procedimentos. Reafirmo ainda que os clientes HDTV estão sendo enganados pela NET. Análise: Márcia Christina Oliveira, técnica de Defesa do Consumidor da Fundação Procon-SP, explica que, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, as empresas devem sempre prestar as informações de forma clara e precisa, além de cumprir tudo o que foi acertado com o consumidor, caso contrário, ele poderá cancelar o serviço contratado sem nenhum ônus, além de receber de volta o valor pago, monetariamente corrigido, pelo equipamento. Esclarece que a publicidade impressa ou feita pela internet e as informações fornecidas pelo atendimento telefônico da empresa integram o contrato entre as partes. Desolação no centro É triste ver reportagens sobre como a Cracolândia resiste à operação integrada por policiais, médicos, sociólogos, para que se comece a revitalizar essa degradada área da cidade. Fica difícil erradicar as pessoas que lá vivem, pois estão ali há muito tempo e não têm nem para onde ir. Muitos também não querem ajuda e resistem ao tratamento e, mesmo os que concordam em ir para um centro de triagem, logo pegam sua trouxa e fogem, voltando ao mesmo lugar. O poder público fica de mãos atadas, pois não pode obrigá-los a sair das ruas para se tratar. Mas essa lei que diz que não se pode obrigar as pessoas não contempla o fato de que elas estão se matando e matando outras pessoas, pois vendem, traficam ou mesmo dão drogas aos outros. A situação se tornou complicada e só haverá uma cidade mais humana e livre dessa violência se for adotada a famosa tolerância zero para qualquer tipo de crime. MARIA TEREZA MURRAY São Paulo

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