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Onda de furtos no Rio levou a investimentos em segurança

Por Fabiana Cimieri
Atualização:

Uma onda de furtos ao acervo de museus e bibliotecas do Rio nos últimos três anos motivou investimentos em segurança. A Biblioteca Nacional colocou em funcionamento um sofisticado sistema de vigilância que custou R$ 500 mil e foi bancado pela Petrobrás. São 70 câmeras. "Faltam detalhes, mas já está funcionando. Estamos no mesmo patamar de segurança dos melhores museus do mundo. Custou caro, mas valeu a pena", disse o diretor da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré. Cerca de 5.000 fotografias raras de cidades brasileiras feitas pelo carioca Marc Ferrez, pelo inglês Benjamin Mulock e pelos alemães August Stahl e Guilherme Liebenau foram furtadas durante uma greve dos funcionários em 2005. A Chácara do Céu, onde em 2006 foi descoberto o furto de mais de cem gravuras do século 19 e de um livro raro de 1501, e o Museu do Açude receberam R$ 350 mil cada um do BNDES para instalar sistema de padrão equivalente ao da biblioteca. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), ao qual estão subordinados, também repassou R$ 72 mil para adoção do plano de segurança. A Polícia Federal recuperou poucas obras, só alguns mapas e fotos que foram levados da Biblioteca Nacional.

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