
10 de abril de 2011 | 00h00
Na posse do segundo mandato, o governador baiano Jaques Wagner (PT) afirmou que não se deveria esperar grandes mudanças na administração. Mas a esperada calmaria durou pouco. Atropelada por problemas no orçamento e uma sequência de fins de semana violentos em Salvador, com mais de 20 assassinatos cada, o governo precisou mostrar atitude, principalmente na segurança, setor mais criticado na eleição.
A saída do delegado da Polícia Federal César Nunes para a entrada de seu colega de PF Maurício Barbosa, anunciada na primeira leva de mudanças de secretários, indicava mudanças no combate ao crime organizado. Nunes era contra a instalação de bases policiais semelhantes às Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) cariocas e Barbosa, a favor.
Apesar do corte de R$ 1,1 bilhão no orçamento, em fevereiro, os investimentos em segurança não foram prejudicados. As primeiras Bases Comunitárias de Segurança, versões soteropolitanas das UPPs, previstas para o fim do segundo semestre, foram antecipadas e a primeira, em Calabar, será inaugurada no dia 25.
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