28 de outubro de 2010 | 00h00
Ele participou da sessão do STF que decidiu, após fala do ministro Celso de Mello, manter a lei em vigências nestas eleições, recusando o recurso do senador Jáder Barbalho (PMDB-AP). "O artigo 146 do STF prevê exatamente o que propôs o ministro, que teve a grandeza de reconhecer a lei, ou seja, em caso de empate prevalece a decisão anterior, no caso contrária à pretensão do senador."
O movimento, que representa 46 ONGs ligadas ao combate à corrupção na política, vai agora acompanhar a implementação da nova legislação.
Também contente por causa da aprovação, o coordenador paulista do MCCE, Chico Whitaker, afirmou que a aprovação representa "uma vitória enorme, a ser comemorada por todos os brasileiros".
Na opinião de Whitaker, o substituto do ministro Eros Grau - aposentado em agosto - que viesse a atuar no caso enfrentaria dificuldades para decidir, se o empate prevalecesse. "Ouvimos muitos absurdos e coisas entristecedoras nesse processo, como juiz dizendo que a lei era casuística. Isso é preocupante, mas o que interessa é que a vitória foi conseguida", disse.
Para ele, a grande resistência de muitos setores à lei explica-se pelos interesses que ela atacou. "É um soco no estômago de muita gente que esperava jamais prestar contas dos seus atos."
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