PUBLICIDADE

Ônibus de dez empresas voltam a circular em São Paulo

Com a paralisação de 12 das 16 empresas de ônibus que operam na cidade, 8 milhões de viagens deixaram de ser feitas e dois milhões de pessoas foram prejudicadas

Por Agencia Estado
Atualização:

Ônibus de dez empresas voltaram a operar normalmente na capital paulista a partir das 16 horas desta quinta-feira, 13. Com a paralisação de 12 das 16 empresas de ônibus que operam na cidade, 8 milhões de viagens deixaram de ser feitas e dois milhões de pessoas foram prejudicadas. De acordo com informações da São Paulo Transporte (SPTRans), na zona oeste, os veículos das empresas Oak Tree, Viação Gato Preto e Transpass já estão nas ruas. Na zona norte, a empresa Sambaíba e Santa Brígida, que também atende a zona oeste, voltaram a circular. Na zona sul da cidade, estão em circulação os ônibus das seguintes empresas: Campo Belo, Transcuba, Cidade Dutra e Paratodos. Já na zona leste, os veículos da Viação Himalaia também voltaram a atender os passageiros. Até as 17 horas, 46 ônibus haviam sido queimados durante os ataques em toda a capital paulista, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, determinou que as empresas concessionárias do transporte coletivo voltassem imediatamente ao trabalho. Kassab garantiu que haverá policiais à paisana em pelo menos 50% dos ônibus, fazendo policiamento ostensivo. Segundo informou a assessoria da Prefeitura, a decisão foi tomada após reunião convocada pelo prefeito, com o apoio da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Militar e Civil) e da Guarda Civil Metropolitana, com empresários do transporte coletivo, diante da nova onda de violência que já deixou pelo menos 45 ônibus destruídos na capital. A maioria das empresas de ônibus manteve hoje seus veículos nas garagens. Para garantir a segurança dos motoristas, cobradores e usuários, a Prefeitura definiu que policiais de uma tropa de elite ficarão à paisana nos ônibus, que serão escoltados pela Polícia Militar nos 20 principais corredores da cidade. Haverá ainda policiamento nos terminais e nas garagens das empresas, a cargo da Guarda Civil Metropolitana. O Comandante Geral da polícia Elizeu Eclair disse, nesta manhã, que "é importante saber que aquele marginal que entrar em um ônibus e mandar os passageiros descerem poderá estar tratando com um policial à paisana". Ele ressaltou que os policiais não tomarão atitudes que possam colocar em risco a vida de passageiros. (Colaborou: Bruno Tavares)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.