04 de dezembro de 2013 | 11h51
RIO - Na madrugada desta quarta-feira, 4, 20 pessoas foram detidas em uma ação conjunta para acolher moradores de rua e dependentes químicos, na região da Lapa na Avenida Chile e em outras áreas do centro. No entanto, apenas três aceitaram acolhimento em abrigo público.
Os detidos foram acolhidos por policiais militares do 5º BPM (Centro) que contaram com o apoio de agentes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDS), Guarda Municipal e da Subprefeitura local. Os detidos foram conduzidos à 4ª DP (Praça da República). Foram apreendidos uma tesoura, um punhal, uma faca e um cachimbo de crack.
Na madrugada de terça-feira, 3, em outra ação conjunta no centro, 53 moradores de rua foram detidos e encaminhados para a 5ª DP (Mem de Sá). Onze menores foram levados para abrigos. Após todos serem identificados, dois adultos ficaram presos porque havia mandados de prisão pendentes contra eles. No mesmo dia, um morador de rua foi esfaqueado e morto na Lapa. O caso está sendo investigado.
As ações da PM no centro e na Lapa se intensificaram depois que Conrado Chaves da Paz, 19 anos, foi atingido por uma facada no peito quando voltava de um bar na Lapa. A faca de serrinha - típica de refeição - foi encontrada a cerca de cinco metros do corpo do rapaz. A Delegacia de Homicídios investiga o caso. Há suspeitas de que Conrado tenha sido morto por um usuário de drogas, já que ele tinha cerca de R$ 50 na carteira, além de cartões de banco, mas apenas o celular dele foi levado.
Protesto. Na noite de segunda-feira, 2, a Juventude Marcada para Viver, ligada à ONG Observatório de Favelas, desenhou 4 mil silhuetas de corpos no chão do Largo da Carioca, no centro. Eles protestam contra o elevado número de assassinatos no Estado, principalmente de jovens.
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