Oposição, com adesão do PMDB, vai ao TSE pedir apuração de operação-abafa

O anúncio da ida ao TSE não mencionava Michel Temer, mas, nesta manhã, o comitê de campanha de Geraldo Alckmin confirmou que o presidente do PMDB acompanhará seus pares de PSDB, PFL e PPS

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os presidentes do PSDB, senador Tasso Jereissatti (CE), do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), e do PPS, deputado Roberto Freire (PE), acompanhados de última hora pelo presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), visitam o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na manhã desta terça-feira. A intenção é a de pedir a investigação da denúncia, feita pela revista "Veja", de que o governo teria montado uma operação para abafar a apuração de responsabilidades na montagem de um dossiê por petistas para prejudicar candidatos do PSDB. O anúncio da ida ao TSE, feito na segunda por Jereissatti, não mencionava Michel Temer, mas, nesta manhã, o comitê de campanha do candidato presidencial da coligação PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, confirmou que o presidente do PMDB acompanhará os outros três. Entre as providências que os quatro dirigentes partidários pedirão ao TSE está a convocação do ministro da Justiça, Mário Thomaz Bastos, para dar explicações. Segundo a denúncia, um dos principais objetivos da suposta operação-abafa seria o de isentar Freud Godoy, ex-segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de participação na montagem do dossiê. Jereissatti, Bornhausen, Temer e Freire devem ir também à Polícia Federal firmar posição contrária a eventual uso político da instituição, e à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para pedir que a entidade acompanhe as investigações sobre o dossiê.

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