Otimista, direção prevê público 50% maior hoje

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Por Rodrigo Brancatelli
Atualização:

O Retrato de Suzanne Bloch e O Lavrador de Café voltam hoje às paredes do Masp, que reabre as portas às 11 horas, depois de três semanas fechado para o público. A expectativa da direção da instituição é otimista. Normalmente, o público nas sextas-feiras beira os 2 mil visitantes. Hoje, segundo as estimativas, deve aumentar em 50%. Ontem de manhã mesmo, curiosos fizeram fila na porta para tentar ver as obras recuperadas pela Polícia Civil. À noite, cerca de 200 convidados compareceram à vernissage da primeira exposição internacional de 2008, a mostra Tatsumi Orimoto. Os quadros de Pablo Picasso e Cândido Portinari, no entanto, ficaram guardados em uma sala reservada, com segurança especial e refrigeração. Apesar de o furto ter exposto a precariedade da segurança do museu, o arquiteto e presidente da instituição, Julio Neves, disse acreditar que 2008 pode ser o ano da virada do Masp. "Encontrar os quadros foi o melhor presente para o museu", disse, anteontem. Com a doação de um novo sistema de segurança, a possível captação de R$ 8 milhões e uma maior visibilidade, a estimativa é de que o público aumente até 20% em relação ao meio milhão de visitantes do ano passado. O acervo do Masp é composto por 7.517 obras, de valor estimado em US$ 1,2 bilhão. Estão previstas 20 grande exposições este ano - incluindo uma panorâmica com desenhos espanhóis do século 20, em abril, e uma mostra com objetos do período de 3 mil a 2 mil a.C., do Museu Nacional de Israel, em agosto.

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