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Padilha critica violência durante manifestações

Ministro da Saúde, que evitou falar como pré-candidato ao governo de SP, disse o governo federal tem 'se esforçado' para ajudar os Estados a manter o 'respeito à autoridade'

Por Clarissa Thomé
Atualização:

RIO - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, criticou, nesta segunda-feira, 28, a violência em manifestações, depois de anunciar, no Rio, acordo para produção de vacina. "Nenhum tipo de manifestação pode impedir a livre circulação e a tranquilidade para o cidadão. Eu participei de muita manifestação. Fui líder estudantil, trabalhei com causas populares e nunca usei a violência como método de manifestação. Precisamos repudiar a violência como ato de expressão de opiniões", afirmou Padilha. Na sexta-feira, o coronel da PM Reynaldo Simões Rossi foi agredido durante manifestação em São Paulo

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O ministro evitou falar como pré-candidato ao governo de São Paulo. Ao ser interpelado por uma repórter, que se referiu a ele desta forma e emendou com "nem sei se posso chamar o senhor assim", Padilha a interrompeu, bem-humorado: "não, não pode e não vou responder à pergunta". Em seguida, a jornalista completou a questão sobre violência nas manifestações e o ministro comentou o assunto.

Padilha disse ainda que o governo federal tem "se esforçado" para ajudar os Estados a manter o "respeito à autoridade". Perguntado se São Paulo deveria pedir o reforço da Força Nacional de Segurança, disse que acredita na Polícia Militar. "A Polícia Militar de São Paulo tem todas as condições de agir e garantir autoridade e tranquilidade para o cidadão", afirmou.

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