Padrasto é preso por queimar criança de 3 anos com ferro de passar roupa

Mãe afirma que ferimentos teriam sido produzidos por um do dois irmãos, no dia anterior; vítima teve ferimentos nas nádegas e no rosto, além de vários hematomas pelo corpo

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Evanil de Castro, de 19 anos, foi preso na noite desta segunda-feira, 19, em Poços de Caldas, em Minas Gerais, acusado de queimar com ferro de passar roupa uma criança de 3 anos e por crime de tortura contra os enteados.

 

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Os policiais militares foram ao Bairro Santa Augusta, por volta das 19 horas, depois de receber solicitação de que havia dado entrada na Policlínica Central uma criança de 3 anos, Mathews Heinrick de Paiva, vítima de violência e queimaduras causadas por ferro de passar roupas.

 

Segundo a mãe da criança, Luciana Sergio de Paiva, de 24 anos, os ferimentos teriam sido produzidos por um irmão da vítima, no dia anterior. Ao ser indagada por não ter levado a vítima ao médico no dia, ela disse que pensou que não precisava, pois o corpo da criança estava apenas vermelho.

 

Segundo a polícia, os dois irmãos da vítima, Victor Hugo de Souza, de 8 anos, e Peterson Breno de Souza, de 5 anos, que também mostraram sinais de hematomas pelo corpo, disseram que seu irmão havia sido machucado pelo padrasto Evanil, por ter urinado na cama. Segundo as crianças, o padrasto pegou um ferro de passar roupas, que estava quente, e queimou algumas parte do corpo de Mathews.

 

A polícia localizou o endereço da mãe de Evanil, onde ele foi preso, após tentar fugir. Sua irmã, Stefane Raquel Santana de Castro, de 20 anos, também foi autuada após tentar impedir a prisão, agredindo um policial.

 

A mãe das crianças não foi conduzida à delegacia por ter que acompanhar a vítima de queimaduras, que ficou sob observação médica no Hospital Santa Casa. Ele teve ferimentos nas nádegas e no rosto e apresentava também vários hematomas pelo corpo. Segundo o médico de plantão, Mathews será submetido à cirurgia plástica.

 

As outras crianças foram atendidas e ficaram sob os cuidados do Conselho Tutelar, que acompanhou a ocorrência desde o início. Foi apreendido na residência um ferro de passar roupas e uma sandália, objetos utilizados para torturar as crianças.

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