Pagodeiro morre em tentativa de assalto no Rio

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Por Agencia Estado
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O cantor de pagode Rogério Santos de Castro, de 31 anos, o Rogério Pique, morreu hoje com um tiro no olho, ao reagir a um assalto, em Madureira, na zona norte do Rio. Castro fazia parte do grupo Pique Novo e voltava de um show quando três homens armados em um carro importado o abordaram. Ele estava acompanhado do baterista da banda, Carlos Renato Santos, de 30 anos, o Renato Batera, que nada sofreu. Segundo ele, os bandidos, ao reconhecerem os dois, fugiram sem levar o carro do cantor. A polícia informou que Santos reconheceu a foto de Wanderson da Silva Brito, o Paquito, e Reginaldo Henrique da Costa, o Regi, na delegacia. O terceiro assaltante não foi identificado. Para o delegado Antônio Carlos Calazans estes são os autores do crime. "Eles fazem parte de uma quadrilha da favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão." Paquito, que seria o líder do grupo, e Regi têm mandado de prisão por roubo, latrocínio e homicídio. O delegado disse ainda que os criminosos atiraram porque o músico não parou. Calazans disse que, segundo o depoimento do baterista, os criminosos chegaram atirando. Rogério Pique tocava violão na banda, que tem oito integrantes e mais de dez anos de existência. Entre os sucessos que animam os fãs de pagode, estão "Tô carente, meu bem" e "Chega de Sofrer". O último dos quatro CDs foi lançado no ano passado. "O Rogério era ótima pessoa, nosso irmão. Vai ser uma perda insuperável e ainda não sabemos o que fazer", disse Cesar Vieira Fernandes, o Cesinha, de 24 anos, que toca cavaquinho no Pique Novo. Pique era casado e tinha um filho de oito anos e uma filha de quatro.

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