Pai de estudante morto há um ano critica atuação da polícia

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Por Agencia Estado
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O seqüestro e o assassinato do estudante de engenharia José Luiz Lanaro, de 24 anos completou um ano sem que a polícia tenha conseguido descobrir os autores do crime. O empresário José Luiz Lanaro, pai do estudante, mandou fechar as portas das suas casas lotéricas em sinal de protesto. Ele criticou a demora da polícia em descobrir os autores do crime e lembrou que a morte do caseiro do presidente Fernando Henrique Cardoso, Joaquim Antonio da Silva, de 57 anos, ocorrida na semana passada, em Ibiúna, foi esclarecida no dia seguinte, com a prisão dos assassinos. "Só vamos descansar quando for feita Justiça", disse. Lanaro foi assassinado com doze tiros no início da madrugada do dia 27 de junho de 2001, algumas horas depois de ter sido seqüestrado em um estacionamento no centro da cidade. A polícia acredita que ele foi executado ao tentar escapar dos seqüestradores. O corpo foi encontrado numa plantação de eucaliptos, no município de Elias Fausto, região de Piracicaba, mas só foi identificado seis dias depois. Para marcar a data, a família divulgou cartas nos dois jornais de Sorocaba, informando que continua à espera de Justiça. O delegado de Elias Fausto, Jorge José Kachan, disse que todas as pistas foram checadas, mas não foi possível chegar aos autores do crime. Ele afirmou que a equipe de investigadores continua trabalhando no caso. A polícia de Sorocaba, que vem colaborando com as investigações, chegou a checar ligações desse crime com o grupo do assaltante Wanderson Nilton de Paula, o Andinho, de Campinas, e com os seqüestradores do empresário Roberto Benito Júnior, das Lojas Cem, de Salto, mas não conseguiu evidências.

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