
03 de junho de 2009 | 15h11
O americano David Goldman veio ao Brasil para reaver o a custódia filho, S., e declarou-se frustrado depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a decisão de um juiz federal do Rio, que ordenava que o menino fosse entregue ao consulado americano. Ele declarou que tentaria visitar o garoto ainda nesta quarta.
STF impede que menino americano seja entregue ao pai
Goldman diz que pretende continuar a lutar pela criança, de nove anos, e declarou que ao telejornal Today, da rede NBC, que é frustrante ver o filho sendo mantido num ambiente "insalubre".
O garoto vive com a família do padrasto brasileiro, o advogado João Paulo Lins e Silva. A mãe dele viajou para o Brasil em 2004, acompanhada do filho. Ao chegar ao País, ela telefonou para Goldman dizendo que o casamento entre eles acabara e que ela permaneceria com a criança. Ela se divorciou e casou de novo, mas morreu no ano passado.
A decisão da Justiça Federal derrubada pelo STF determinava o imediato retorno do menor aos EUA, baseando-se na Convenção de Haia, que inclui um dispositivo para combater o sequestro de menores. Goldman mantém uma campanha para levar o filho de volta aos EUA, com site na internet. Já houve inclusive protestos nos EUA pedindo o retorno da criança. Até mesmo a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, já tratou do tema.
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