CURITIBA - A Polícia Civil de Guarapuava, no sul do Paraná, prendeu na quinta-feira, 22, Ari Moreira, de 38 anos, sob acusação de ter abusado sexualmente da filha de apenas 30 dias, o que pode ter sido a causa da morte da criança. Ele já tinha sido condenado na cidade vizinha de Prudentópolis por estupro de uma criança de 11 anos. Moreira nega a prática do crime contra a filha.
Os familiares contaram à polícia que, na quarta-feira pela manhã, a menina chorava e foi levada a um posto de saúde. À tarde, ela foi conduzida a uma unidade de urgência médica municipal e, posteriormente, a um hospital.
Na manhã seguinte, o bebê morreu. Policiais foram ao hospital e orientaram o encaminhamento do corpo ao Instituto Médico Legal (IML). Enquanto isso, Moreira foi levado à delegacia para contar o que havia acontecido na casa. De acordo com o delegado, ele disse que foi visitado no dia anterior, mas que a pessoa não tinha chegado perto do bebê.
Sua mulher, com quem vive há cerca de um ano, e as duas enteadas, que têm menos de dez anos, também prestaram depoimento. A mulher negou que a família tivesse recebido visitas.
O delegado disse que o abuso sexual foi confirmado. O preso foi autuado por estupro de vulnerável com morte.