
15 de junho de 2010 | 00h00
Animação e mal-estar nas convenções
Convenções como as do fim de semana são momentos festivos, embora tenham uma animação protocolar. Os candidatos sempre saem sorridentes e com discurso confiante. Mas, tanto na festa tucana quanto no encontro petista, não havia como disfarçar alguns constrangimentos entre aliados. O DEM está incomodado com a tese de uma chapa puro-sangue, com o vice também do PSDB. O presidente democrata, Rodrigo Maia (RJ), estava com cara de poucos amigos. No PT, há uma ala revoltada com todas as concessões que o partido teve de fazer ao PMDB nas alianças estaduais.
BAHIA
Candidato a vice: o preferido e o provável
Na convenção do PSDB, em Salvador, Serra sentou-se perto do ex-governador Aécio Neves, que dispensou a missão de ser candidato a vice, e do presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), o mais cotado para a função. Guerra foge do assunto, para não dar a impressão de que lançou o próprio nome.
BRASIL2
Marketing de Obama ainda faz escola
José Serra adaptou o "nós podemos" da campanha do presidente americano para "nós queremos", no discurso em que foi lançado candidato. Na versão original, Serra dizia, com frases curtas, que "a maioria dos brasileiros" quer investimentos, segurança, moradia, saneamento e arrematava com "eu também quero". No palanque, acrescentou o plural, para não parecer muito personalista. O tucano também brincou com a fama de mal-humorado: "Acreditem, por favor, eu sou muito bem-humorado. Cadê o Tasso Jereissati?" Bem-humorado e também irônico. Em 2002, Tasso se desentendeu com Serra e apoiou Ciro Gomes na disputa presidencial. Agora, o senador cearense promete empenho total pró-Serra.
RIO
Cabral só briga pelos royalties do pré-sal
Candidato a uma vaga no Senado pelo DEM, o ex-prefeito Cesar Maia (foto) registrou no Twitter a passeata de servidores estaduais marcada para quinta-feira. O governador Sérgio Cabral (PMDB) resolveu não responder aos adversários. Só grita pelos recursos do petróleo.
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