
04 de setembro de 2010 | 00h00
MINAS GERAIS
Sai a plenária, entra o comício
O PT tem plano duplo para enfrentar José Serra nos próximos dias. Primeiro, reforçar o discurso do desespero tucano, como defesa para o assunto incômodo - e até agora sem explicação - da quebra do sigilo fiscal da filha do candidato. A outra frente é investir em Minas Gerais e fazer o possível para evitar que o Estado se torne o bastião da oposição, diante da subida nas pesquisas de Antonio Anastasia (PSDB), afilhado do ex-governador Aécio Neves. A previsão inicial de que o presidente Lula faria uma plenária para 3 mil militantes em Belo Horizonte, no dia 8, evoluiu para um comício em Contagem.
Cabo eleitoral involuntário
Candidato ao Senado no Rio, Jorge Picciani (PMDB) não liga para o fato de que Lula restringiu o apoio a Lindberg Farias (PT) e Marcelo Crivella (PRB). Espalhou cartazes com fotos ao lado do presidente.
SANTA CATARINA
Neutralidade perto do fim
Líder nas pesquisas para o governo, Ângela Amin (PP) está neutra no plano nacional, mas, no caso provável de segundo turno no Estado, é certo que se alinhe a Dilma Rousseff, seja a petista eleita ou não em 3 de outubro. Ângela, que tem um vice do PDT, deverá receber apoio do PT contra Raimundo Colombo (DEM). No Rio Grande do Sul, pesquisas indicam segundo turno entre José Fogaça (PMDB), também neutro, contra Tarso Genro (PT), antigo companheiro de Dilma.
SÃO PAULO
Pé no chão
Rende frutos a competição entre PT e PSDB sobre ações nas favelas. O presidente Lula determinou que, no PAC 2, nenhuma moradia seja entregue sem acabamento, como aconteceu na primeira etapa do programa federal. Em Paraisópolis, Lula disse que "daqui para frente, casa tem de ter cerâmica no chão" e "não é possível imaginar que pobre não gosta de coisa boa". Já os tucanos ressaltam na propaganda de TV que as casas construídas pelo Estado estavam completas, "com azulejos".
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