
07 de setembro de 2010 | 00h00
MINAS GERAIS
À espera de Lula, Costa tem ajuda discreta de Pimentel
Com uma candidatura quase autônoma ao Senado, o petista Fernando Pimentel gravou ontem depoimento para o programa de TV do candidato ao governo Hélio Costa (PMDB), que tenta reagir ao crescimento de Antonio Anastasia (PSDB). Segundo aliados, Pimentel deu "uma ajuda", mas não vai "entrar de sola" na campanha de Costa, até por acreditar que "quem faz a diferença é o Lula". O presidente desembarca amanhã em Betim, empenhado em evitar a vitória dos adversários no segundo maior colégio eleitoral do País. No caminho contrário, José Serra (PSDB) busca tirar proveito da boa fase dos tucanos mineiros. Minas é a grande preocupação de Serra, depois de São Paulo, onde o candidato perde terreno para Dilma Rousseff (PT). Com Serra em desvantagem nos dois Estados, não há como pensar em segundo turno, dizem os tucanos.
BRASIL
A estratégia do fato consumado
Apesar do constrangimento por filiados ao PT terem participado diretamente da violação de dados fiscais sigilosos, aliados de Dilma Rousseff confiam no "efeito eleitoral zero" e se voltam para um novo formato dos comícios. A ideia é, de maneira crescente, apresentá-la como vitoriosa. "Hoje, ela é a quase presidente. Daqui a dez dias, será a presidente eleita. Na véspera da eleição, a futura presidente. Os candidatos aliados dirão que estão ao lado da sucessora do Lula", diz um petista.
ALAGOAS
Na corda Bamba
Roberto Jefferson aumentou as críticas públicas ao aliado José Serra porque detectou o risco de perder a presidência do PTB, se prosseguisse a insatisfação de petebistas pró-Dilma, como o ex-presidente Fernando Collor, candidato ao governo alagoano. Collor reclamou por Serra ter desenterrado o episódio que envolveu a filha do presidente Lula, Lurian, na campanha de 1989. "Não quero Collor magoado comigo. Se isso continuar, eles me derrubam", afirma Jefferson.
RIO
Convidados Especiais
Afastado de Serra, o candidato ao Senado Cesar Maia (DEM) levou para o programa de TV os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin. Quer mostrar afinidade com líderes que terão destaque na oposição a partir de 2011.
BAHIA
O voto da Matriarca
O petista Jaques Wagner parou carreata ontem para cumprimentar Dona Canô, em Santo Amaro. Perto de completar 103 anos, a mãe de Bethânia e Caetano faz questão de votar em 3 de outubro, apesar de não ter obrigação.
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