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Para Alckmin, campanha caminha para 2º turno

O candidato se diz entusiasmado pelo fato de a pesquisa Ibope ter apurado que ele conseguiu reduzir em 9 pontos sua diferença em relação a Lula

Por Agencia Estado
Atualização:

O candidato da coligação PSDB/PFL à Presidência da República, Geraldo Alckmin, recebeu com entusiasmo o resultado da última pesquisa do Ibope, divulgada na última terça-feira, que reduziu a distância entre ele e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição pelo PT/PC do B, considerando que a campanha caminha para o segundo turno. Segundo ele, no segundo turno, "o poder de comparação é maior. A escolha tende a ser mais segura". Na avaliação de Alckmin, uma diferença de apenas 9 pontos, apontada pela pesquisa, é muito pequena. "Basta reverter cinco pontos para mudar de posição com o adversário", afirmou. Na tarde desta quarta-feira, ele se reuniu com coordenadores de sua campanha, em seu comitê eleitoral. Da reunião participam, entre outros, o candidato a vice-presidente em sua chapa, senador José Jorge (PFL-PE), e o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores de sua campanha. Investigações Ao chegar ao comitê de campanha, Fortes defendeu a investigação, antes das eleições, do Executivo pela CPI dos Sanguessugas, seguindo, segundo ele, a mesma linha que a comissão de inquérito vem adotando em relação aos parlamentares. "O Executivo tem que ser investigado logo", sustentou. "A partir do momento em que se privilegia o Executivo, passamos a ter um fraudador de primeira classe", acrescentou. "Não tenho preconceito contra a origem e a falta de estudo do presidente Lula, mas sim contra o fato de ele não cumprir suas promessas, principalmente no comportamento ético", afirmou Heráclito Fortes. "A ética do partido deixou de ser ideológica para ser uma estratégia baseada no avanço aos cofres públicos". Fortes fez um relato positivo do encontro mantido ontem por Alckmin com a candidata ao governo do Maranhão, senadora Roseana Sarney (PFL), que pretende manter-se neutra na campanha e não declarar apoio ao candidato Lula, que é apoiado por seu pai, senador José Sarney (PMDB-A). Isso, para Fortes, já é um avanço. "Achei melhor do que se esperava", afirmou.

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