
02 de outubro de 2010 | 00h00
Para o pesquisador Amaury de Souza, as promessas envolvem despesas, mas os candidatos não dizem de onde virá o dinheiro. "Realizar tudo o que foi prometido no quadro atual será aumentar de forma explosiva o déficit público." Ele lamenta a falta de propostas concretas para substituir os programas distributivos como o bolsa-família. "Não podemos levar um programa como esse até o fim dos tempos, precisamos de uma porta de saída, mas ninguém falou nisso."
O cientista Marco Antonio Teixeira vê as promessas como fruto da disputa eleitoral e não da reflexão sobre um programa de governo. Alguns candidatos adotam propostas diferentes do próprio discurso. "É o desespero para ter voto e não ficar fora."
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