Para Comando Militar, armas roubadas continuam no Rio

O coronel Fernando Lemos afirma que, apesar dos protestos, Exército pode voltar a ocupar favela do Morro da Previdência

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Por Agencia Estado
Atualização:

O assessor de imprensa do Comando Militar do Leste, coronel Fernando Lemos, disse que tem indícios de que as armas roubadas do Estabelecimento Central de Transporte (ECT) ainda estão no Rio. "Pelos informes, telefonemas ao Disque-Denúncia, tudo indica que estão aqui. Na semana passada havia indícios de que as armas poderiam ser conduzidas para fora da cidade, mas nós achamos que elas estão no Rio de Janeiro", afirmou Lemos, em entrevista à Rádio CBN. Lemos disse que apesar dos protestos para que o Exército não volte ao Morro da Providência, por conta das acusações de excessos durante a operação, a favela pode voltar a ser ocupada. "Se houver indícios, vamos subir a Providência de novo". Ele desmentiu a acusação de que soldados teriam atirado para o alto para reprimir uma manifestação de moradores. "Não era manifestação. Houve ordem do tráfico para que mulheres e crianças atacassem nossos soldados e retirassem nossas armas. E muitas foram, de peito aberto, enfrentar os soldados", afirmou o coronel. Segundo ele, foram feitos disparos para o alto para repelir o ataque.

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