
12 de novembro de 2010 | 00h00
"Olha, eu não falo a respeito do que fala o ministro. Não faço avaliação", disse. "O que acredito é que, como em qualquer processo, tem de haver uma grande negociação." Dilma afirmou que primeiro quer ver o projeto. "Deixa aparecer o projeto para eu avaliá-lo. Não tem lei, não tem projeto ainda. Nada me foi entregue."
Enfrentamento. Na segunda-feira, o ministro da Comunicação Social afirmou que a regulação do setor de mídias no Brasil vai ocorrer nem que para isso seja preciso enfrentar os adversários. "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita. Pode ser num clima de enfrentamento ou de entendimento", disse Franklin no seminário Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado por ele em Brasília.
Os coordenadores do governo de transição - os deputados Antonio Palocci e José Eduardo Cardozo e o presidente do partido, José Eduardo Dutra - recebem Dilma em São Paulo amanhã, quando ela volta de Seul.
Será a primeira oportunidade para que Dutra relate a ela as conversas que manteve nos últimos dias com dez presidentes de partidos aliados, em que ouviu reivindicações de espaço no governo. O PSB não se contenta mais só com o Ministério de Ciência e o dos Portos. O partido presidido pelo governador Eduardo Campos (PE) ainda não fez pedido específico, mas cobiça pastas ligadas à área social ou de infraestrutura, como Integração Nacional, Transportes ou Cidades. / COLABOROU ANDREA JUBÉ VIANNA
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