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Para internautas, jornal é veículo mais confiável

Por Agencia Estado
Atualização:

A credibilidade dos jornais brasileiros não é apenas o seu principal ativo, mas também a garantia de uma boa e lucrativa participação nos novos meios de comunicação, muito além das páginas de papel, nas telas das televisões digitais e nas dos computadores, cada vez mais velozes no processamento de dados, voz e imagem. Essa foi uma das conclusões do 3.º Congresso Brasileiro de Jornais e 1.º Fórum de Editores, promovidos, nos dias 13 e 14, no Rio de Janeiro, pela Associação Nacional de Jornais (ANJ). Uma realidade que foi comprovada em pesquisa que a ANJ, presidida por Francisco Mesquita Neto, diretor-superintendente do jornal "O Estado de S. Paulo", encomendou ao instituto Datafolha, apontando que os próprios internautas estão entre aqueles que identificam o jornal como o meio de comunicação de maior credibilidade e o consultam quando querem aprofundar algum assunto pescado em um dos inúmeros sites da Internet. Assim como aqueles que assistem às emissoras de televisão, aberta e por assinatura, adotam o mesmo procedimento. Uma conclusão que também pode ser medida numericamente por dados coletados pelo sócio-diretor da McKinsey & Co., uma das consultorias mais conceituadas do mundo, Jorge Fergie. A edição integrada online do Wall Street Journal, por exemplo, teve o número de assinantes de Internet, que pagam mensalidade, saltando de 265 mil em 1998 para 375 mil em 1999, chegando a 535 mil assinantes em 2000. Gente que tem garantido ao grupo editorial um lucro bruto, antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), de 20% sobre o investimento. De acordo com dados apresentados por Fergie, esses assinantes fizeram a receita do online do Wall Street Journal sair de US$ 17,2 milhões em 1998 para US$ 30,9 milhões em 1999 e US$ 50,1 milhões no ano passado. Uma exuberância que tem a ver com a credibilidade de que o jornal desfruta no meio empresarial americano e entre aqueles leitores interessados em assuntos econômicos.

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