Para justiça americana, brasileiro admite culpa parcial

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Por Agencia Estado
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O brasileiro Saul dos Reis, de 25 anos, confessou a morte por estrangulamento de uma garota de 13 anos que conhecera pela internet. Mas ele admitiu nesta quinta-feira para a justiça norte-americana ser culpado apenas da acusação de cruzar a fronteira do Estado para manter relações sexuais com a estudante. Por meio de seu advogado, ele afirmou anteriormente que a morte da amante fora acidental. A sentença será ouvida no dia 6. Saul dos Reis admitiu ter viajado de Nova York até Danbury (Connecticut) para encontrar Christina Long. Também se disse culpado de ter feito uma viagem similar em 1998, para ter relações sexuais com uma moça de 15 anos, que também conheceu na internet. As autoridades afirmam que Reis estrangulou Christina no dia 17 de maio do ano passado, enquanto os dois faziam sexo em seu carro, após tê-la apanhado em um shopping center de Danbury. A polícia diz que Reis a conheceu numa sala de bate-papo. Reis foi condenado em março pelas acusações estaduais de assassinato e atentado sexual. Ele fez um apelo que lhe permitiu não admitir a culpa, mas que concedeu ao Estado evidências suficientes para condená-lo. Ao investigar o desaparecimento de Christina, a polícia encontrou e-mails que levaram ao brasileiro. Ele trabalhava no restaurante do padrasto, em Port Chester (NY). Após ser interrogado pela polícia, Reis teria levado os investigadores ao corpo de Christina, em um pequeno córrego, numa estrada vicinal, em Greenwich (NY), cidade onde ele morava. Por meio dos advogados, Reis alegou que a morte de Christina foi acidental. Quando Reis ouvir a sentença, no dia 7 de julho, os procuradores federais pretendem pedir uma pena de 25 anos de prisão, o máximo permitido para duas acusações de ter feito viagens interestaduais para manter relações com menores de idade. Nas acusações estaduais, Reis pode enfrentar um máximo de 30 anos e ouvirá a sentença no dia 6 de maio.

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