Parada Gay: aglomeração antecipa fechamento do trânsito

Oficialmente, o evento deveria começar às 14 horas, mas desde o meio-dia cerca de 3 mil pessoas já ocupavam as duas pistas da Avenida Paulista

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Por Agencia Estado
Atualização:

Por volta do meio dia deste sábado, mais de 3 mil pessoas ocuparam as duas pistas da Avenida Paulista para participarem da Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros), forçando a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) a antecipar a interdição do trânsito na região. Os 22 carros de som que participam da parada já se posicionavam ao longo da avenida, do MASP à Alameda Joaquim Eugênio de Lima. Oficialmente, o evento começaria apenas às 14 horas. Mas a partir das 11 horas deste sábado muitas pessoas, de todos os tipos e para todos os gostos, começaram a chegar e se aglomerar no palco montado no vão livre do MASP. Lucro para a cidade O executivo Eric Spancer, de 50 anos, veio de longe para o evento. Deixou sua casa na Nova Zelândia para, mais uma vez, vir ao Brasil. Chegou quinta-feira e vai embora no domingo. Acompanhado do namorado brasileiro Guilherme, de 22 anos, ambos passaram por uma das mais movimentadas e caras baladas GLS de São Paulo na madrugada de sexta-feira. Spancer diz que gasta em média US$ 500 por dia, incluindo a hospedagem no Hotel Unique. Só de passagem aérea em primeira classe ele lembra que gastou US$ 5 mil. As meninas também garantem a sua vez nas baladas. Usando coturno, minissaia e blusa que deixa à mostra a barriguinha, Vanessa, de 28, fez o trajeto Cuiabá-São Paulo só para a parada. Aproveitou para curtir a movimentação que há na capital paulista. Ela e sua namorada estavam na madrugada de sexta-feira no Ultralounge, casa GLS que às 2 horas estava lotada. Só de despesas fixas, Vanessa desembolsou cerca de R$ 800 - valor dividido entre hotel, viagem e o ingresso para o gay day do Hopi Hari, que ocorre no domingo.

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