Parada Gay deve continuar na Avenida Paulista em 2007

Entidades da Prefeitura apóiam permanência do evento na Paulista

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Os organizadores da Parada do Orgulho Gay conquistaram mais aliados na luta para manter a Avenida Paulista como sede do evento. Na segunda-feira, a Secretaria de Participação e Parceria e a São Paulo Turismo (SPTuris) anunciaram que apóiam a permanência da festa na avenida símbolo da cidade de São Paulo, como apurou a reportagem do Jornal da Tarde. Os dois órgãos, que pertencem à prefeitura, confirmaram o apoio em uma reunião realizada na Secretaria, depois que o Ministério Público Estadual já havia determinado a mudança de local da parada em 2007. Há cinco meses, o MP tinha elaborado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelos organizadores da parada semanas da realização da décima edição do evento, que aconteceu no dia 17 de junho de 2006, que previa horário para o encerramento da manifestação e a não-realização do evento na Paulista nos próximos anos. "Seguimos todas as exigências do TAC e terminamos a parada 15 minutos antes do horário estipulado, às 19h45", defende o presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros ), Nelson Matias. "A Prefeitura mesmo já apresentou documentos que apontam a Paulista como lugar ideal para a parada, até por questões de segurança. Estamos otimistas que não vamos precisar mudar de local." Apesar de defender a realização da parada gay na Paulista, a Secretaria de Participação diz que não está nada decidido. "Recebemos o pedido de forma favorável, mas a definição não depende só da gente. O Ministério Público, por exemplo, precisa se manifestar", afirmou um dos coordenadores da Secretaria, Cássio Rodrigo. A São Paulo Turismo informou, por meio da assessoria de imprensa, que "a SPturis é simpática à permanência da festa na Paulista, já que a exposição internacional é muito boa e mostra que a Cidade é acolhedora". Mas, de acordo com a SPTuris, a decisão depende de outros órgãos como a CET, a Promotoria e a Secretaria de Governo. No máximo, são quatro eventos por ano programados para a Paulista. Dois deles já estão reservados: a São Silvestre e o Réveillon.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.