Paranaense é morta pelo ex-marido nos Estados Unidos

A filha do casal, de apenas 3 anos de idade, assistiu à tragédia

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A paranaense Viviane Bueno, de 31 anos, de Ortigueira, a 260 quilômetros de Curitiba, na região central do Paraná, foi morta a facadas pelo ex-marido, Elias Prodelik, na última sexta-feira, 16, em Newark, no Estado de Nova Jérsei, nos Estados Unidos. A filha do casal, de apenas 3 anos de idade, assistiu à tragédia. A família da paranaense aguarda a chegada do corpo na quinta-feira, 22, para realizar o sepultamento no interior do Paraná. Os dois conheceram-se quando criança, em Ortigueira, mas foram se reencontrar nos Estados Unidos, há quatro anos, quando se casaram. De acordo com a irmã de Viviane, Denise, que mora em Ortigueira, desde que foi para os Estados Unidos, há quatro anos, ela não retornou mais, em razão de estar vivendo ilegalmente. Bancária enquanto estava no Paraná, ela montou uma empresa de prestação de limpeza em Newark. Os dois estavam separados havia cerca de dois meses, mas, sexta-feira, quando visitou a ex-esposa houve uma discussão. Com uma faca de cozinha, Elias acabou acertando-a no estômago e em um rim. Ela ainda conseguiu telefonar para uma amiga, que chamou o socorro, mas morreu quando chegava ao hospital. Guarda da criança Elias acabou se entregando à polícia e está preso. Quem avisou os familiares no Brasil foi um parente de Prodelik. O pai de Viviane, Antonio Bueno, está preparando os documentos para viajar aos Estados Unidos, onde pretende disputar na Justiça a guarda da criança. Por enquanto, a menina deve ficar com uma prima da mãe, que mora lá. "Nós vamos lutar bastante para trazê-la", disse a irmã de Viviane. Quanto a Elias, ela espera apenas que não seja deportado. "Aqui prevalecem os ruins", afirmou. A irmã de Prodelik, Lúcia, que mora em Curitiba, disse que a família ficou bastante chocada quando soube o que aconteceu. "Era um menino bom e amoroso com a família", acentuou. Segundo ela, provavelmente Elias tinha "paixão demais". "Ele não aceitava a separação, principalmente por causa da menina", afirmou. Lúcia disse que a família ainda não sabe o que fará em relação à defesa de Elias.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.