Parentes de francesa assassinada chegam ao Rio de Janeiro

Pais das vítimas chegaram à cidade para pegar o neto, de dois anos

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Por Agencia Estado
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Parentes de Delphine Douyére, francesa assassinada no Rio de Janeiro na manhã de terça-feira, 27, chegaram à cidade na manhã desta sexta-feira, 2. Eles vieram buscar o neto de dois anos, que desde o dia do crime está com um casal de amigos da vítima e de seu marido, Christian Pierre Doupes, que também foi morto na ONG Terr´Ativa. Parentes das vítimas não confirmaram se eles serão cremados no Rio de Janeiro ou enterrados na França. A família de Jéróme Fauer, amigo do casal também morto na chacina, não virá ao Brasil e o corpo será transladado para a França. Nesta sexta-feira, o delegado-adjunto da 12ª Delegacia de Polícia de Copacabana, Marcus Castro, tomará o depoimento do contador da ONG Terr´Ativa. Ele quer informações sobre o desfalque dado pelo coordenador de projetos da organização, Társio Ramires, um dos assassinos confessos dos franceses. O crime A secretária executiva da ONG, Delphine, de 36 anos, o marido e secretário da instituição, Christian Pierre Doupes, de 42 e o ex-marido dela, Jérôme Marie Marc Faure, de 38 anos,também funcionário da entidade, foram assassinados a facadas, às 7h30 de terça-feira, 27, no Edifício Petrônio, em Copacabana, sede da entidade. Os três acusados do crime foram presos em menos de 10 horas. Társio Wilson Ramires, de 25 anos, admitiu ser o mentor dos assassinatos e disse ter pago R$ 2 mil aos comparsas para o ajudarem, segundo a polícia. Ele foi assistido pela organização quando adolescente e trabalhava com os franceses. O motivo do crime seria encobrir um desfalque na organização. Delphine morava no Brasil havia mais de dez anos no apartamento 902 do prédio com o marido e o filho do casal, Max, de 2. O ex-marido dela, Jérôme Marie, vivia no 10º andar. A ONG foi fundada em 1999.

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