
20 de setembro de 2011 | 06h08
As discussões esquentaram porque nesta semana o Planejamento começa a liberar recursos das emendas parlamentares do Ministério das Cidades referentes a 2011. Sem a renovação do contrato, os municípios correm risco de ficar sem o dinheiro.
A Caixa presta serviço para 17 ministérios e cobra taxa de até 2,5% do valor repassado, mas pretende elevá-la para 4,5%. A briga do momento é com o Ministério das Cidades, o primeiro na lista de renegociação. Depois virão Turismo e Esportes.
Os técnicos da pasta das Cidades consideram um "absurdo" a Caixa pressionar por aumento de tarifa no momento em que a equipe econômica prega contenção de gastos públicos.
Por sua assessoria, o ministério informou apenas que "está em tratativas com a Caixa para ajustar as cláusulas contratuais". Oficialmente, a Caixa também confirma as conversas. Mas o vice-presidente de Governo do banco, José Urbano, disse não haver intenção de aumentar o valor cobrado. "Não existe esse pedido. Precisamos detalhar os procedimentos para definir o custo", afirmou. "Atendendo ao TCU, não trabalhamos abaixo do custo." / EDNA SIMÃO e ADRIANA FERNANDES
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