
22 de agosto de 2010 | 00h00
"Para ser candidato do PC do B não precisa ser doutor em marxismo", ironiza o ministro, referindo-se à candidatura de Netinho de Paula. "Mas existe preconceito, pelo perfil dele." Já no caso de Protógenes Queiroz, o ministro conta que "conversou com ele algumas vezes (antes da filiação), mas ele concluiu por sua própria cabeça que tinha que ser o PC do B". "Ele é uma celebridade política", diz, animado.
Orlando administra, hoje, um orçamento de R$ 2 bilhões. A previsão orçamentária para 2011 é R$ 1,15 bilhão. Ele evita tratar da futura presidência do PC do B e de sua permanência num eventual governo Dilma Rousseff (PT).
"Eu tenho um compromisso com o presidente Lula, de ficar até o final do mandato. Havia um plano de eu sair candidato, mas ele me pediu que ficasse."
A permanência de Orlando num governo Dilma é considerada certa até pelos petistas. Sobre seu papel nas articulações com a Fifa e o Comitê Olímpico Brasileiro para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, o ministro afirma que "os compromissos não são com Orlando, nem com Lula, são com o governo brasileiro".
O futuro do PC do B, diz, será discutido após as eleições. "Podemos dar um salto muito importante", prevê.
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