23 de outubro de 2010 | 00h00
"Há informações de que estaria sendo preparada uma armação para tentar imputar a militantes petistas atos de hostilidade ao candidato José Serra ou contra sua comitiva. Essas informações não passam de rumores, mas cabe a nós fazer o alerta prévio e reiterar que o Partido dos Trabalhadores repudia qualquer tipo de violência", diz a nota assinada pelo presidente do PT-RJ, deputado Luiz Sérgio. O comunicado convida os aliados para a carreata de Dilma com o presidente Lula, também amanhã de manhã, na zona oeste, e confirma as atividades do PT na orla da zona sul a partir das 14h, "quando já houver terminado a atividade do nosso adversário". Na programação, está previsto o desfile do Bloco da Dilma.
Paz. Um dos organizadores da caminhada tucana, o deputado reeleito Otávio Leite (PSDB-RJ) diz que "em hipótese alguma" os correligionários de Serra farão provocações a Dilma, a Lula ou aos militantes.
"Desde a semana passada as autoridades do Estado e da prefeitura estão avisadas de que faremos a manifestação amanhã na orla. Portanto, a prioridade é de quem solicita formalmente. Não é adequado provocar choques, o período é extremamente delicado", disse.
Depois do incidente de Campo Grande, o PSDB passou a chamar a caminhada pró-Serra de "Marcha pela Democracia". "Queremos paz. Vamos decidir no voto", diz o presidente do diretório municipal do PSDB, deputado estadual reeleito Luiz Paulo Corrêa da Rocha.
Desde a noite de quarta-feira, líderes do PT entraram em ação para acalmar grupos considerados mais radicais, como dos agentes de controle de endemias.
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