Passeata da Polícia Civil reúne cerca de 1,2 mil

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Por Mônica Cardoso
Atualização:

A passeata da Polícia Civil reuniu cerca de 1,2 mil manifestantes, segundo os organizadores. Desse total, 800 seriam da capital e 400 do interior e do litoral, das cidades de Marília, Bauru, Sorocaba, Ribeirão Preto, Santos e Peruíbe. A mobilização saiu às 11 horas da Avenida Ipiranga, na frente do prédio da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adpesp), e foi em direção à Secretaria de Segurança Pública, na Rua Líbero Badaró. Durante o trajeto, os policiais traziam faixas como "PSDB: 13 anos humilhando a Polícia Civil", "Serra: inimigo número 1 da PC" e "PSDB: pior salário do Brasil". Na frente do prédio da secretaria, eles pediram que o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Bretas Marzagão, descesse para negociar o reajuste salarial. Dez policiais militares faziam a segurança da entrada do edifício. Os manifestantes conclamaram os PMs a integrar a greve e dar início à operação-padrão. Muitos funcionários da secretaria observavam a manifestação pelas janelas. Os policiais civis cantaram o Hino Nacional e, depois, deram as mãos, fazendo um abraço simbólico ao prédio. Como o secretário não apareceu, os grevistas começaram a gritar em coro: "Ei, Marzagão, pede demissão"; "José Serra, não sou otário. Estou lutando por melhor salário." Do prédio da secretaria, eles seguiram até a Rua Brigadeiro Tobias, parando diante do Palácio da Polícia Civil, quando mais policiais civis se juntaram ao grupo e encerram a manifestação ao som do Hino Nacional. "Nossa paralisação é amparada pela lei. Já o governo está agindo de forma inconstitucional ao conferir à Polícia Militar as atribuições da Polícia Civil", afirma André Dahmer, diretor da Adpesp.

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