Pauta social também marca atos no Dia da Pátria

Tradicional Grito dos Excluídos levou milhares de pessoas às ruas; em São Paulo, CUT e Central de Movimentos Populares fizeram mobilização por moradia

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Por Redação
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Em vários Estados do País as manifestações de protesto também marcaram o 7 de Setembro. Além de marchas contra a corrupção, o tradicional Grito dos Excluídos levou milhares de pessoas às ruas. Em sua 17ª edição, com o lema "Pela vida grita a terra... Por direitos todos nós", o ato foi programado em todas as unidades federativas. Em São Paulo, a passeata foi protagonizada por dezenas de movimentos de luta pela moradia, sob o patrocínio da CUT e da Central de Movimentos Populares. Cerca de 3 mil pessoas, conforme os organizadores, participaram do ato. Os manifestantes percorreram pela manhã um trajeto de aproximadamente cinco quilômetros, da Avenida Paulista até o Parque do Ibirapuera. "Estamos em busca de moradias dignas", resumiu Genílson Vieira da Silva, de 29 anos, morador da favela de Heliópolis. Aproximadamente 200 integrantes de pastorais da Igreja Católica e militantes de movimentos sociais realizaram uma caminhada em Curitiba, numa área de favelas próxima ao centro da capital paranaense. "Hoje o Brasil inteiro celebra a Independência, que é camuflada. Ainda não vivemos essa independência. Falta educação de qualidade, falta saúde de qualidade, falta moradia de qualidade e temos corrupção demais", protestou o coordenador do movimento, Jardel Lopes. "O Brasil inteiro vive uma deficiência em vez de uma independência."Um grupo de 50 pessoas, vestidas de preto e com máscaras, se reuniu em frente à Universidade Federal do Paraná em protesto contra a corrupção. Manifestações contra a corrupção foram registradas também em Porto Alegre. No Rio, o movimento anticorrupção fracassou e reuniu poucas pessoas na Cinelândia.

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