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PCC planejava rebeliões nas penitenciárias de São Paulo

SAP pediu aos diretores dos presídios que tomassem precauções a fim de evitar uma nova megarrebelião, como a ocorrida em maio

Por Agencia Estado
Atualização:

O sistema penitenciário de São Paulo voltou a entrar em alerta nesta quarta-feira, 12, depois que a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) confirmou que o Primeiro Comando da Capital (PCC) pretendia promover rebeliões em todas as unidades do Estado a partir das 10 horas da manhã desta quarta. No alerta, distribuído a todas as unidades, a SAP pediu aos diretores dos presídios que tomassem precauções a fim de evitar uma nova megarrebelião, como a ocorrida em maio, quando 74 unidades se rebelaram simultaneamente. Mas desta vez, as rebeliões seriam realizadas especialmente nas unidades que não foram destruídas em maio. Imediatamente, diretores colocaram a Polícia Militar em alerta. No Oeste do Estado, onde estão presos os líderes do PCC, a tropa de choque da PM foi obrigada a entrar no CDP de Caiuá, onde os presos iniciaram um quebra-quebra. Depois do tumulto controlado, os detentos ficaram trancados nas celas, sem ter o banho de sol. Em Pracinha, também no Oeste, o mesmo procedimento foi adotado. A tensão durou todo o dia, mas nenhuma rebelião foi registrado até agora. Em Presidente Bernardes, a PM e agentes fizeram uma blitz, e encontrou 25 celulares, 126 bolsas de maconha e 75 de cocaína, além de um buraco numa das celas, estilete, 11 carregadores e 34 chips de celular. Em outras duas blitze, nas Penitenciárias de Presidente Prudente e na unidade 2 de Lavínia, foram encontrados 2 túneis, 20 estiletes e apreendidos 8 celulares.

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