O Conselho Federal de Medicina (CFM) manteve nesta quarta-feira, por unanimidade, a cassação do registro profissional do médico pediatra Eugênio Chipkevitch, que havia sido determinada pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) em 2003. Com a decisão, o médico está definitivamente impedido de exercer a profissão, pois não cabe recurso da decisão do CFM. O médico teve sua prisão decretada em março de 2002, após ser acusado de abusar sexualmente de menores em sua clínica, em São Paulo. A Polícia apreendeu 35 fitas de vídeo, gravadas pelo próprio médico, que demonstravam, além do crime de pedofilia, infração aos princípios éticos normatizados pelo Código de Ética Médica.